Saiba como otimizar a vida útil das baterias do seu nobreak
As baterias representam um dos mais importantes componentes de um nobreak. A partir da energia armazenada nas baterias, o nobreak é capaz de manter a carga em plena operação em situações de falha da rede elétrica comercial. O tempo que a carga será mantida em operação a partir da energia das baterias, denominado autonomia – depende da quantidade e da capacidade Ah de cada bateria, o que requer um dimensionamento preciso. Neste dimensionamento, devem ser considerados alguns fatores importantes, como o espaço disponível, a temperatura do ambiente de instalação e a capacidade máxima de corrente de recarga do nobreak.
Tomados os devidos cuidados relacionados ao dimensionamento, caberá ao nobreak o controle e o gerenciamento dos ciclos de carga e descarga, evitando correntes de recarga inadequadas e descargas profundas capazes de gerar um desgaste às baterias, otimizando, assim, a vida útil destes componentes. Numa situação convencional, o nobreak mantém o banco de baterias em flutuação, ou seja, com a tensão do carregador de baterias imposta sobre o barramento de tensão contínua. Isso garante que as baterias estejam sempre com sua carga máxima quando houver energia elétrica disponível. Desta forma, na ocorrência de uma queda de energia, a bateria iniciará o processo de descarga a partir desta carga máxima e entregará plenamente a autonomia esperada.
Importante ressaltar que quando o nobreak possui uma maior tolerância às variações da rede elétrica sem recorrer às baterias para manter a carga em funcionamento, automaticamente contribuirá para que os ciclos de descarga e recarga sejam menos frequentes, o que também otimiza a vida útil das baterias.
Ainda no processo de descarga, imaginando uma falta de energia prolongada, quando a bateria atinge um determinado nível de tensão, para evitar que a descarga seja muito profunda e provoque um desgaste mais severo, o nobreak desliga o circuito inversor e interrompe o fornecimento de energia para a carga. Assim que a rede elétrica é restabelecida, inicia-se novamente o processo de recarga. Espera-se que as baterias estejam rapidamente aptas para suprir a carga numa nova situação de falta de energia. Para acelerar a recarga, o nobreak impõe sobre a bateria, por um determinado tempo, uma tensão de equalização um pouco mais alta, retornando este valor à tensão de flutuação assim que as baterias atingirem determinado nível de carga, também gerenciado pelo próprio nobreak.
Além do refinamento do hardware e do firmware responsáveis por este controle, temos ainda sistemas de gerenciamento que fornecem informações aos usuários a respeito dos diversos parâmetros das baterias, garantindo, assim, uma maior previsibilidade de performance e uma estimativa mais precisa da vida útil de cada elemento. Sistemas de gerenciamento individual de baterias, como o MSB Engetron, asseguram ao usuário uma visão clara de cada bateria, evitando que uma bateria danificada seja capaz de propagar este dano aos demais elementos do banco, o que seria capaz de gerar paradas inesperadas da carga e custos elevados de manutenção.
No aspecto físico, já ressaltamos a importância da temperatura do ambiente, que, para baterias VRLA, não deve ultrapassar 25ºC. Além disso, é importante a análise das condições dos terminais, que podem apresentar sinais de oxidação. Tal verificação deve ser feita periodicamente, de modo a garantir uma análise preditiva eficaz.
Em suma, a vida útil das baterias está sujeita a vários fatores, que envolvem desde os cuidados de acondicionamento e manutenção, que são de responsabilidade do usuário, ao refinamento de controle e gerenciamento assegurados pelo nobreak.
Conheça mais a respeito do sistema de gerenciamento individual das baterias da Engetron em https://www.engetron.com.br/acessorios-gerenciamento-engetron/gerenciamento-baterias-msb-iot/ .

				
			

