Existem vários tipos de nobreak no mercado, pois, encontramos diferentes necessidades de instalação e de equipamentos que precisam ser protegidos. Eventos como oscilações e até mesmo quedas de energia são extremamente comuns e costumam interromper atividades diversas, bem como perda de dados importantes.
Por isso, os nobreaks são uma poderosa proteção para os eletrônicos mais importantes da sua casa ou empresa.
Ao longo deste artigo, vamos explicar o que é um nobreak, os principais tipos e como escolher o mais adequado para sua necessidade. Continue a leitura para saber mais!
O nobreak tem como função principal fornecer energia elétrica ininterrupta para os equipamentos a ele conectados. Assim, quando a eletricidade da rede não está presente, o nobreak garante energia estável e livre de interferências. Por isso, evita perda de dados, desligamentos abruptos e até danos materiais.
Além disso, o nobreak também é capaz de corrigir eventuais distorções no sinal de energia elétrica. Essas distorções podem prejudicar o funcionamento de eletrônicos sensíveis, diminuindo a vida útil deles. O tempo de autonomia do nobreak define quanto tempo a carga será mantida em operação e é diretamente relacionado a quantidade de baterias a ele associadas. Dessa forma, pode-se manter aplicações em funcionamento por alguns minutos até a entrada do gerador. Se necessário, o nobreak também permite manter o equipamento em operação durante muitas horas.
Existem diferentes tipos de nobreak, que variam conforme a configuração elétrica, forma de onda da tensão de saída, entre outros.
No âmbito da configuração elétrica, podemos dividir os nobreaks em dois grandes grupos: monofásicos e trifásicos.
Os nobreaks monofásicos estão disponíveis nas tensões 127V ou 220V, as mais comuns em ambientes domésticos. Com potências entre 0,6 a 10kVA, esses nobreaks são atendidos pela infraestrutura elétrica de instalação monofásica, ou seja fase, neutro e terra. Alguns modelos, permitem também a configuração chamada bifásica onde a carga é atendida por uma estrutura de duas fases e um neutro. Este recurso pode ser interessante nas aplicações nas quais é necessário algum balanceamento de carga entre as fases de alimentação.
Dificilmente, você precisará de um nobreak trifásico em casa ou em seu escritório. Isso porque o nobreak trifásico é utilizado em aplicações que demandam potências maiores, comumente utilizados em grandes empresas, indústrias ou data centers, com tensões de 220V ou 380V ou ainda em tensões como 440V a 480V.
Entre as potências de 10kVA e 20kVA, podem ser recomendados nobreaks monofásicos ou nobreaks trifásicos. Em casos onde há demanda de nobreaks com potências nesta faixa, a infraestrutura do local de instalação será determinante para a definição entre uma configuração ou outra. A partir de 20kVA, será mais recorrente a indicação de nobreaks trifásicos.
O nobreak senoidal é a garantia de que a carga crítica será atendida com energia estável e de alta qualidade. A forma de onda senoidal pura da tensão de saída significa que os equipamentos conectados ao nobreak, estão protegidos de diversos tipos de interferências. O nobreak senoidal é adequado para qualquer aplicação em razão da alta qualidade de energia que oferece. É especialmente indicado para equipamentos médico/hospitalar, diagnósticos por imagem e TI, por exemplo, que são mais sensíveis às mínimas variações na energia.
Nobreak não senoidal, senoidal por aproximação ou trapezoidal são as versões mais simples de nobreaks. Estes equipamentos possuem duas características específicas: a tensão de saída não é senoidal, como os nomes nos indicam. E, além disso, a energia é fornecida após um tempo de transferência entre os modos de operação rede e baterias. As aplicações dos nobreaks não senoidais são bastante limitadas e, por isso, não são indicados para instalações onde alta performance e qualidade de energia são exigidos.
Em contrapartida, os nobreaks senoidais, são mais confiáveis e podem ser utilizados nas mais diversas aplicações, com extensa faixa de potência disponível.
“Nobreak gerenciável” é aquele que permite ao usuário ter acesso a informações operacionais do equipamento e da rede elétrica à distância. Seja através de uma conexão direta via cabo USB/serial, seja através de uma conexão de rede local ou internet. Atualmente, os nobreaks mais tecnológicos já estão integrados à internet das coisas (IoT) que ampliam a confiabilidade, possibilidades de controle e integração a outros dispositivos.
Para escolher o tipo de nobreak adequado para sua instalação, é preciso considerar alguns fatores como: potência, tensões de entrada e saída, além do tempo de autonomia necessários. Entenda melhor sobre nos próximos tópicos!
Verifique a potência dos equipamentos que estarão conectados ao nobreak para que você possa definir a potência de um nobreak que seja capaz de suportar a carga elétrica que você precisa. Caso contrário, o nobreak pode não ser capaz de alimentar os equipamentos corretamente e até mesmo se danificar.
Para definir a tensão de entrada do nobreak, você precisa saber qual a tensão elétrica disponível no local de instalação. Não observar esse ponto pode gerar mau funcionamento ou mesmo danificar o equipamento. Nobreaks monofásicos de até 3kVA, em sua maioria, tem alimentação bivolt que permite operar em tensões de 127V ou 220V, sem a necessidade de acessórios adicionais.
A tensão de saída deve ser definida a partir da tensão necessária para o funcionamento dos equipamentos a serem protegidos pelo nobreak. Portanto, esse ponto é tão importante quanto analisar os requisitos de tensão de entrada do nobreak. As boas práticas de instalação priorizam tensões de entrada e saída iguais. Dessa forma, evitam-se investimentos extras em acessórios, como transformadores para adequação de tensão.
Para definir a autonomia do nobreak deve-se levar em conta quanto tempo você precisa para manter seus equipamentos críticos funcionando, se faltar energia. Qual seria, por exemplo, o tempo mínimo necessário para a carga concluir um processo de exame clínico? Quanto maior for a autonomia do nobreak maior será a composição de baterias e, assim, maior será o investimento necessário.
Seja qual for a configuração do seu nobreak, priorize modelos com recursos de gerenciamento incorporados. Pois, além de permitir acesso aos parâmetros do nobreak, o gerenciamento possibilita prevenção contra falhas, aumentando assim a confiabilidade da instalação.
Confira também o próximo artigo e descobrir 5 dicas para prolongar a vida útil dos eletrônicos.
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